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Jornalismo é um sonho que realizo todos os dias

 

 

 

Resuminho básico:

- nascida em 17/12/1981;

- formada em JORNALISMO desde o final de 2005;

- atuo na profissão desde 2004;

- possuo larga experiência em produção de conteúdo (eu escrevo sobre o que for necessário);

- 9 anos escrevendo sobre educação (uma paixão);

- boa experiência em assessoria de comunicação, o que inclui, é claro, assessoria de imprensa.

 

 

 

 

 

 

ALIZ + JORNALISTA = JORNALIZTA

Nasci pra isso

 

Minha aptidão para o jornalismo apareceu desde cedo. Na escola, eu adorava fazer os trabalhos em formato de revistas e jornais. Eu fazia malabarismo para tentar reproduzir as colunas dos jornais com a minha maquininha de escrever (sim, era tudo datilografado, pensa o que? Haha). Escrever sempre foi minha marca registrada, tanto que nas datas patrióticas, lá ia eu recitar poemas de minha própria autoria para toda a escola. Era quase que uma tradição.

 

Comecei a trabalhar aos 15 anos em lojinhas. Também fui promotora de vendas de vinho e fornecia caixas de presentes e outros artesanatos a lojas em regime de consignação. Quando cheguei à idade de fazer faculdade, o sonho ainda era muito distante. Criada numa cidade do interior (São Roque), sem qualquer tipo de conforto ou regalia e desde sempre aluna de escola pública, parecia mesmo impossível ter um diploma universitário.

 

Mas – que bom - não foi! A possibilidade veio de repente, como que caída do céu, no final de 2001, quando minha mãe, professora já aposentada pelo Estado, conseguiu emprego em uma fundação que tinha convênio com uma faculdade de Osasco – a FIZO. Esse convênio se estendia aos filhos dos funcionários e oferecia um desconto considerável nas mensalidades. E adivinha??? Lá tinha o tão sonhado curso de Jornalismo!

 

Foi a minha chance e eu não a desperdicei, vivi intensamente cada dia da faculdade, curti cada aprendizado e extraí o melhor dos ótimos professores que tive, além, é claro, dos inesquecíveis colegas. Para tanto, tive que mudar para a casa de minha tia, em Barueri, por causa da distância.

 

 

Minha querida faculdade desconhecida

 

A FIZO não era uma faculdade conhecida, mas eu tenho muito orgulho por ter estudado lá. Tivemos, com certeza, um aprendizado diferenciado. Os professores eram, além de bem formados, muito dedicados e nos davam bem mais do que suas atribuições exigiam. Minha turma também era ótima e muito unida, não havia panelinhas, todos éramos amigos. A sala começou com 63 alunos, mas após um determinado período ficou com 23 e isso beneficiou ainda mais a qualidade das aulas. Ah! Deixa eu acrescentar que fui representante de sala durante os quatro anos de faculdade, e vou dizer, eu era chata, viu!

 

Os proprietários da FIZO (Prof. Papau, do programa Vestibulando, da TV Cultura, e prof. Stersi) eram educadores mesmo e mantinham a faculdade como algo muito precioso, acompanhando tudo de perto e com muito critério. No curso de jornalismo, tivemos todos os laboratórios necessários, como de rádio, informática, TV, redação etc. Eram pequenos, mas atendiam todas as nossas necessidades, e o melhor: nos permitiam que realmente criássemos, experimentássemos, aprendêssemos na prática a profissão. Tudo era realmente feito por nós, alunos, sob a supervisão atenta e exigente dos mestres.

 

Nosso Jornal Enfoca, um tabloide totalmente produzido por nós e custeado pela faculdade, era distribuído na cidade de Osasco. Assim também foi com nossa revistinha laboratório, Realidade. Nossa Agência de Notícias na internet ficou em 2º lugar no ExpoCom, ficando à frente até de universidades estaduais e federais. Nosso programa de TV era transmitido num canal à cabo da cidade de Osasco, e os programas de rádio divertiam a galera durante os intervalos da faculdade.

 

Em 2007, quase dois anos após me formar, a FIZO foi vendida a uma dessas faculdades gigantes consideradas fábricas de diploma, o que aconteceu, inclusive, com outras faculdades grandes da região. Algo que eu realmente lamento, porque apesar de não ser famosa, era um espaço que proporcionava aprendizado de verdade, algo realmente diferenciado, quase que artesanal de tão cuidadoso e exclusivo.

 

Fazer o que, o mercado é implacável e, infelizmente, nessa selva aí vale a quantidade e não a qualidade... Sorte que terminei o curso antes disso acontecer e aproveitei ao máximo. Com a compra, obviamente que cursos como o de jornalismo foram extintos, afinal, custam caro, exigem muitos laboratórios, e nós sabemos que o princípio dessas redes é o tal do mais por menos no pior dos sentidos.

Mais que jornalista, conteudista

 

Sou grata a todos os lugares onde trabalhei como jornalista até hoje porque, além de me darem a possibilidade de exercer a minha amada profissão e me sustentar dela, ponto de honra para mim, também me empurraram para uma competência que não é tão simples de encontrar por aí: produção de conteúdo.

 

Eu me formei no final de 2005, mas minha trajetória na profissão começa a contar em outubro de 2004, quando consegui uma vaga de estágio na CUT Nacional, onde permaneci até me formar. A oportunidade foi valiosa porque nós, estagiários, tínhamos total liberdade para escrever e publicar notícias e artigos. Trabalhávamos tanto quanto os jornalistas. O único porém é que, por causa do Sindicato dos Jornalistas de SP, não podíamos assinar as matérias (uma injustiça que eu não engulo até hoje). Apurávamos, entrevistávamos, pesquisávamos, escrevíamos, mas na hora de publicar, tinha que ser com a assinatura de um dos jornalistas contratados e nós aparecíamos apenas como colaboradores.

 

Mesmo assim valeu a pena, porque aprendi muito, não só escrevendo, mas na cobertura de eventos grandes, como o 1º de maio na Av. Paulista. Além disso, lá na CUT eu fazia clipping, e convenhamos, essa é uma atividade maravilhosa para enxergarmos linhas editoriais, diferentes tipos de interpretação de uma mesma notícia etc. Sem dizer que eu ficava muito bem informada, já que tinha de ler cerca de 30 jornais diferentes por dia.

 

Em 2006 comecei a trabalhar, agora como profissional formada e graças a indicação de meus professores, no Departamento de Comunicação de minha querida faculdade FIZO e do Colégio COC Vila Yara. Isso mesmo, trabalhava para os dois, que tinham os mesmos proprietários. E foi lá que comecei a enxergar essa coisa da produção de conteúdo com mais clareza, já que eu não produzia apenas matérias para os dois sites e as duas revistas deles, mas também textos para fôlderes, materiais de propaganda, slogans etc. Eu escrevia de tudo que fosse necessário e isso me deixou afiada. Graças a essa oportunidade me tornei mais do que jornalista, mas uma comunicóloga.

 

Em 2008 recebi uma proposta melhor do grupo Objetivo e lá fui eu. Foi outra experiência valiosa, já que lá eu escrevia matérias para a revista interna do Colégio, que abrangia 14 unidades. E eu amo revista, especialmente as segmentadas! Cobríamos todos os eventos das escolas e produzíamos matérias de fôlego, além de outras coisas, como efemérides e tal. Conheci lugares incríveis, visitei exposições maravilhosas e aprimorei ainda mais meu olhar sobre a educação.

 

Na metade de 2010, após deixar meu currículo e mostrar meu portfólio, recebi uma proposta irrecusável da FIEB e, de novo, lá fui eu. Na Fieb, a produção de conteúdo foi levada a níveis estratosféricos! Eu era a primeira e a única jornalista de toda a instituição, composta por nove unidades e, depois, por um polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Isso me levou a ter dez sites para alimentar, além de fornecer matérias para o Diário Oficial de Barueri e outros jornais da região. Mas eu digo que a produção de conteúdo foi estratosférica porque, além de todas as matérias, eu ainda produzia conteúdo para manuais dos vestibulinhos (que ocorriam duas vezes por ano e eram realmente trabalhosos e extensos), textos para agendas, campanhas publicitárias, fôlderes, panfletos, cartazes, faixas, cartas, cartões dos mais variados. Tudo! Tudo o que fosse relacionado a texto passava por mim, não só na concepção, mas na revisão etc.

 

Trabalhei bastante na Fieb e, confesso, fui extremamente feliz lá. Produzi muito e, sem qualquer modéstia, fiz a Fundação virar notícia em toda região. E ela realmente merecia, já que sempre ofereceu um serviço ótimo à população e se tornou modelo de educação, apesar de pública . No início de 2015 esse capítulo se fechou e eu sigo escrevendo, aprendendo e, claro, trabalhando no meu sonho de ser jornalista, conteudista, comunicóloga.

 

Nas horas vagas...

 

E como não só de jornalismo vive esta sonhadora, nas horas vagas me divirto fazendo artesanato – atividade que pratico desde criança e que nunca deixarei de praticar. Além disso, sou fissurada por esmaltes e tenho uma coleçãozinha básica deles; também amo maquiagem.

 

Fora essas coisas de mulherzinha, estou tentando alimentar com maior frequência meus blogs. Tenho vários, mas os mais ativos são o jornalizta.blogspot.com, que traz matérias e opiniões, e o texto-sentido.blogspot.com, totalmente sentimental, onde publico meus poemas e crônicas.

 

Também tenho um canal no Youtube, o Aliz de Castro, onde costumo publicar vídeos com minhas aventuras na cozinha. Cozinha moderna, preste atenção! Sou super adepta do que há de mais moderno em eletrodomésticos e as vezes me dedico a fazer comidinhas simples e gostosas. Minha casa é meu reino e aqui reina a paz e a delícia.

 

 

 

Basicamente é isso.

 

Obrigada por se interessar por um pouquinho da minha história. Se quer saber mais, estou à disposição.

 

Um abraço.

Aliz

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